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Na recuperação dessas áreas, a paisagem original é reproduzida e, então, o solo superficial é adicionado. Em seguida, o terreno é preparado para receber as mudas, que crescem, criando uma vegetação similar à mata nativa daquela área.

As mudas são provenientes de sementes e de outras mudas coletadas na área florestal da Mineração Paragominas e seus arredores. Em média, são produzidas entre 150 mil e 200 mil mudas de espécies nativas por ano, mas a produção pode aumentar com o avanço do reflorestamento na região.

Inovação
Desde julho de 2019, a Hydro testa a metodologia “Tailing Dry Backfill”, em Paragominas. A metodologia permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas. O rejeito proveniente da mineração da bauxita é química e fisicamente similar ao que foi retirado durante o processo de lavra. Portanto, é devolvido para a natureza sem nenhum impacto ao meio ambiente.

Após a secagem em depósito temporário por 60 dias, os rejeitos de bauxita são devolvidos às áreas mineradas, antes da área ser reabilitada e reflorestada. Confira mais sobre essa metodologia aqui.

Reflorestamento

O programa de reflorestamento da Mineração Paragominas estabelece o meio ambiente como elemento essencial da identidade e do sucesso do negócio, demonstrando um forte compromisso com as comunidades e a biodiversidade. Além disso, por meio de inovação e produção eficiente, a empresa busca contribuir para a criação de uma sociedade mais sustentável.

Em 2009 (quando o programa de reflorestamento foi iniciado) até dezembro de 2018, a empresa contabilizou uma área total de 2.100 hectares no processo de recuperação. A proporção é de 1: 1, ou seja, cada 1 hectare disponível, após a lavra será recuperado 1 hectare.

Pesquisa para biodiversidade

O programa de reflorestamento em Paragominas está sempre buscando as melhores soluções para o desenvolvimento de seus planos e metas. O Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (Biodiversity Research Consortium, em inglês) reúne pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Rural da Amazônia (UFRA), do Museu Paraense Emilio Goeldi, da Universidade de Oslo (UiO), profissionais da Hydro no Brasil e Noruega.

Saiba mais sobre o BRC:

O acordo foi iniciado em 2013 e já alcançou resultados inéditos na região Nordeste do Pará. O foco da pesquisa é a reabilitação da silvicultura e o levantamento das espécies. A parceria também gerou 13 projetos de pesquisa relacionados a temas como efeito estufa, fauna e solo, entre outros.

No total, cerca de 100 profissionais entre professores, alunos, pós-graduandos e técnicos, que estão produzindo trabalhos científicos fazem parte dessa parceria, com cinco dissertações de mestrado concluídas e outras 22 pesquisas.

Profissionais, estudos, pesquisas, temas...

a close-up of a bug

Na primeira etapa da parceria, os estudos apoiados pelo BRC registraram duas novas espécies de insetos na Amazônia: um inseto e uma vespa, além de terem feito a descoberta de oito novas espécies de fungos no Brasil, das quais três foram encontradas na região.

O BRC foi criado com o objetivo de encontrar, através de estudos e pesquisas, as respostas e orientações sobre como fazer a recuperação ambiental nas áreas de mineração em Paragominas da melhor maneira possível. Pesquisas são realizadas a curto, médio e longo prazo com fatos e dados que resultam na criação de indicadores de desempenho para um trabalho de alta qualidade e performance.

Vale lembrar que o programa de reflorestamento em Paragominas é também um passo importante na estratégia da Hydro para ter uma pegada de carbono neutra até 2020. Para reduzir as emissões, aumentar a reciclagem e ajudar os clientes a desenvolver produtos que permitam a redução de emissão de CO2, A empresa pretende tornar a neutralidade do carbono uma realidade em escala global.