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Desde 1997, a Acro tem sido a única unidade produtora de alumínio da Hydro no Brasil. Durante a maior parte deste período, Ivar Venås tem desempenhado papéis importantes de liderança na unidade de extrusão, que dizem ser uma das mais bem administradas dentro da empresa.

Ele agora se tornou chefe da unidade de negócios de Extrusão na América do Sul, gerenciando a produção no Brasil e na Argentina. A mensagem das duas unidades tem sido bastante consistente nos últimos anos: a produção está indo bem, a segurança se mantém em altos padrões e os resultados econômicos são excelentes.

"Não se deve esperar menos no Brasil”, diz Venås. "Estamos vivendo um período de alta produção que apresentou um crescimento de 40 por cento no Mercado para produtos extrudados, apenas no último ano. Neste tipo de mercado, você só não obtém lucro se administrar a empresa de forma muito ineficiente. Nosso maior problema é o atendimento à demanda. Estamos produzindo 24 horas por dia, sete dias por semana. Não é possível atender à alta demanda. Dentro de limites razoáveis, fomos forçados a estabelecer racionamento dos produtos."

Com a esposa brasileira, Venås mora em um dos países chamados coletivamente de BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China. Estes países são grandes e também populosos, e têm vivido crescimento econômico significativo em anos recentes, e poderão estar entre as maiores potencias mundiais no futuro.

"Muitas pessoas ainda vêem o Brasil como um país em desenvolvimento”, reflete. “No entanto, isso é apenas parcialmente verdadeiro”. Há muita pobreza neste imenso país, o quinto maior país do mundo em termos de extensão territorial. Mesmo assim, a pobreza entre os 190 milhões de brasileiros é apenas uma parte do quadro. A classe media é grande, e cresce a passos largos. Veículos e outros bens de luxo são produzidos aqui e vendidos em grandes quantidades, enquanto que a indústria da construção civil está em plena atividade. Além disso, o país tem um grupo significativo de pessoas que seriam considerados muito ricos, usando qualquer padrão de referência. Isso tudo está criando um mercado que vai ficar grande. Muito grande”.

No departamento de usinagem na unidade de extrusão em Itu, uma “pequena cidade” com mais ou menos 200 mil pessoas perto de São Paulo, o alumínio está sendo cortado, furado e estampado a uma velocidade incrível. Uma grande parte destes produtos é usada pela grande indústria automobilística do Brasil. Aqui são feitos estribos para veículos esportivos (SUVs), caixilhos para picapes, armações para plataformas e muito mais. Produzem-se ainda equipamentos para as indústrias de eletrodomésticos e eletrônicos, e uma grande variedade de produtos para a construção civil.
 
"No Brasil, mais da metade da produção de barras vai para a indústria da construção civil. Na Argentina, passa de 70 por cento. Além disso, as montadoras de automóveis são importantes clientes”, diz Venås.


A Hydro fornece seus próprios sistemas de construção, tanto na Argentina quanto no Brasil - uma área importante dentro de um mercado em franco crescimento.

“Vemos grandes oportunidades de desenvolvimento aqui, no futuro”, ele enfatiza.

No outono, os 450 colaboradores da Acro estão para se juntar a milhares de novos colegas na mineração da bauxita, no refino da alumina e operações de siderurgia no extremo norte do Brasil.

O otimismo aumentou ainda mais depois que foi divulgado que a Hydro estava comprando a unidade de alumínio da Vale, na região amazônica brasileira.

“Sim, a bauxita e a alumina estão em pontas opostas da cadeia de valor. Como resultado, pode-se dizer que o alumínio é extraído, refinado, colocado no mercado, e também reciclado, tudo aqui no Brasil. Temos nossa unidade de rederretimento na Acro. Assim, a integração da unidade produtora de alumínio da Vale é muito boa também para nós. Faz com que a Hydro se torne um dos principais participantes na indústria brasileira do alumínio. Procuramos assegurar que isso venha a beneficiar também nossas atividades”, ele disse.

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