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Aprimorar o processo de reflorestamento em áreas lavradas em Paragominas, com foco em biodiversidade, é um dos objetivos que levaram a uma parceria internacional entre a Hydro, a Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e Universidade de Oslo (Noruega).

O convênio foi assinado nesta sexta-feira, 29, em Belém. Os estudos visam alcançar resultados ainda melhores em termos da biodiversidade de áreas reabilitadas pela Hydro Paragominas. "Nossa ambição é, não apenas levar o reflorestamento ao ponto que estava antes de começarmos a lavra, mas, também, chegarmos o mais próximo possível da condição original da floresta tropical, antes de qualquer desmatamento iniciado há décadas. Até 2020, nossa ambição é a de sermos neutros em carbono", destacou Johnny Undeli, vice-presidente executivo da Hydro, responsável pela área de Bauxita & Alumina.

"Essa parceria surge com a meta de desenvolver e aplicar atividades baseadas em pesquisa, construindo uma forte base de conhecimento sobre biodiversidade e clima na nossa região", ressaltou o vice-reitor da UFPA, Horácio Schneider.

Nilson Gabas Júnior, diretor do MPEG, ressalta a importância da união de forças entre as instituições parceiras. "Sobre os trabalhos que realizaremos em biodiversidade, recuperação florestal e clima, embora já tenhamos estudos aprofundados, posso dizer que a aplicação desses estudos para áreas específicas de grandes empreendimentos na Amazônia, vai ser fundamental", afirmou.

Parceiros reconhecidos internacionalmente

A cerimônia de assinatura contou com a presença do secretário de Indústria Comércio e Mineração do Pará, David Leal, que representou o governador Simão Jatene.

"Vejo essa parceria como muito importante porque vai unir instituições de muito respeito internacional, como a UFPA, UFRA o Museu Emílio Goeldi, com a excelente universidade de Oslo e a Hydro. Para nós, do Governo do Estado, é uma alegria muito grande compartilhar desse momento", destacou.

Desafio vira oportunidade

Aud Marit Wiig, embaixadora da Noruega no Brasil, foi a Belém especialmente para participar do evento em prol da biodiversidade. "A mineração de bauxita traz consigo alguns desafios para o meio ambiente, mas, nessa parceria, a Hydro transformou desafio em oportunidade. A empresa assumiu a liderança e, com os parceiros, busca melhor compreender e gerir o ecossistema de região", destacou a embaixadora.

Para Morten Daehlen, reitor em exercício da Universidade de Oslo, a parceria com as instituições brasileiras "vem ao encontro da nossa estratégia internacional de cooperação em pesquisa e educação, da nossa presença global e da nossa responsabilidade como uma universidade grande e crescente". "Nós também trabalhamos constantemente para fortalecer a nossa relação de colaboração com parceiros industriais e a Hydro é e tem sido importante para nós.

A partir da assinatura realizada hoje, a fase inicial de estudos será coordenada pelo Museu de História Natural da Universidade de Oslo. Fridtjof Mehlum, diretor de pesquisa da instituição, vê um grande potencial na parceria. "As instituições de pesquisa no Pará tem grande experiência, que se unirá a nossa e à da Hydro, nessa área de biodiversidade. Nós já conseguimos identificar projetos com potencial para acelerar a recuperação e revegetação após a lavra do minério", afirma.

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