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O Fundo de Sustentabilidade Hydro (FSH), a Fundação Mitsui Bussan do Brasil e o Instituto Peabiru divulgaram no último dia 19 de agosto os selecionados para o terceiro Ciclo de Desenvolvimento de Negócios do projeto Tipitix – Empreendedorismo Agroalimentar Comunitário, uma iniciativa de promoção de soluções de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Foram 11 projetos escolhidos para iniciar a jornada de empreendedores, individuais ou em grupos, que receberão suporte em assessoria técnica na adequação de seu modelo de negócio; infraestrutura para o beneficiamento de sua produção; apoio em design, crédito e assessoria comercial para colocar o produto e/ou serviço no mercado; assim como suporte administrativo e contábil para os procedimentos referentes à formalização e gestão do negócio.

Dos 44 inscritos, 17 projetos apresentaram ideias de negócios voltadas ao beneficiamento e comercialização de produtos da agricultura familiar do município de Barcarena e região. Destes, 11 empreendimentos foram selecionados para receber o suporte do programa. “Agora, os selecionados terão muito trabalho no desenvolvimento do produto para que, a partir de dezembro, já possam estar preparados para a comercialização em uma escala mais ampla. Estes 11 empreendimentos estão representando muitas outras pessoas da comunidade e é esse propósito de ajudar que nos incentiva a continuar. As oportunidades continuarão abertas para os que não conseguiram desta vez nos próximos ciclos”, avaliou Rachel Starling, gerente sênior de Programas Socioambientais para Sustentabilidade e Impactos Sociais da Hydro.

Entre os projetos selecionados está o jambu congelado, de Carmem Gonçalves, da Vila dos Cabanos. “Meu produto vem beneficiado, congelado e pronto para degustação. Fico muito feliz com a seleção e vou dar tudo de mim pra desenvolver meu produto. Nosso Pará é muito rico e precisamos acreditar no nosso potencial. Somos vitoriosos, tanto os selecionados quanto aqueles que não foram neste momento”, conta feliz.

Sobre o Tipitix

O Tipitix não é apenas um espaço de beneficiamento, e sim uma unidade de negócio que pretende oferecer a possibilidade para diferentes empreendedores e grupos sociais de acessarem novos mercados ou os mesmos mercados em melhores condições. O projeto, para desenvolver os ciclos 1 e 2, recebeu um investimento, voluntário e espontâneo, no total de R$ 1,5 milhão. Em 2021, atendeu 10 produtores no 1º Ciclo, tendo desenvolvido 14 produtos. No 2º ciclo de negócios, em 2022, selecionou 10 projetos. Cerca de 200 pessoas foram impactadas indiretamente nos dois ciclos do projeto.

“Entre os objetivos do projeto estão a criação de oportunidades de negócios locais a partir dos produtos da agricultura familiar e melhorar a qualidade de vida das famílias envolvidas a partir da geração de renda dando destaque dos produtos no mercado local, regional e nacional”, destaca Milene Maues, gerente de parcerias do Fundo.

O investimento total para esta nova etapa do projeto será de R$1.375.040,00. Entre os produtos já lançados no mercado estão as geleias de açaí e muruci, cobertura para sorvete de açaí, taperebá e cupuaçu, pão de queijo de macaxeira, e muitos outros, beneficiando as comunidades a desenvolverem cerca de 20 negócios agroalimentares e 34 produtos, sendo que 14 foram lançados em 2021, e outros 20 agora em 2022.

Para saber mais sobre o Fundo de Sustentabilidade Hydro e seus projetos acesse: https://fundosustentabilidadehydro.org

Conheça os empreendedores selecionados para o terceiro Ciclo de Desenvolvimento de Negócios: 

  • Maniva/ maniçoba, de Sandra Malcher. Maniva temperada e pronta para maniçoba.
  • Urucum, de Catarina Neves.
  • Compota de frutas, de Janilda Gonçalves. Produto sem agrotóxicos. Produz atualmente 200 compotas de 200 ml por semana.
  • Castanha do Pará, de Olívia Lira. Com a produção sustenta oito pessoas da família e ajuda outras famílias da comunidade.
  • Molho de pimenta tucupi, de Raimundo Reis. Produz atualmente de 200 a 300 garrafas por mês. Feito com mandioca orgânica, sem fertilizantes.
  • Chopp de frutas gourmet, de Lucimar Tavares. Há 10 anos sustenta a família com chopp. São duas famílias que trabalham na produção de 1000 chopps por mês.
  • Farofa, de Marlen Santos. Faz parte das mandioqueiras, da comunidade do Cupuaçu, marca lançada no primeiro ciclo. Produz farofas de caju, castanha do caju e torresmo.
  • Goma de tapioca, de Thaliane Ribeiro.
  • Cocada cremosa, de Antônio Cardoso. Trabalha há mais de 20 anos com diversos sabores de cocada.
  • Jambu congelado, de Carmem Gonçalves.

Temperos desidratados, de José Carlos Ferreira.

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