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Um possível acordo dependerá dos termos ajustados entre as duas empresas para a aquisição dos 40 % da Vale na MRN, uma auditoria prévia e a aprovação da diretoria das duas empresas, além da aprovação das autoridades de concorrência competentes. As duas empresas tentarão receber o apoio dos demais acionistas para que a transação seja realizada de acordo com os termos do acordo de acionistas. Os atuais acionistas da MRN são: Vale (40 %), Alcoa (18,2 %), South 32 (14,8 %), Rio Tinto (12 %), CBA (10 %) e Hydro (5 %).

A MRN está situada na região oeste do Estado do Pará, lar de outras operações da Hydro, sendo a maior mina de bauxita do Brasil e um dos maiores produtores de bauxita do mundo. Em operação desde 1979, a MRN emprega atualmente 1.400 pessoas e tem um número significativo de contratados.

A MRN é uma empresa de mineração bem operada, com posição de custos competitiva devido à alta qualidade da bauxita que produz, razão estéril/minério atrativa e os benefícios de economia de escala por causa de sua produção de 18 milhões de toneladas por ano. Além de as licenças de mineração cobrirem uma área total de 143 mil hectares, as operações incluem infraestrutura e equipamentos de mineração, o povoado de Porto Trombetas, ferrovia, entreposto, planta de beneficiamento, sistema de gestão de resíduos, secadores, porto e instalações de geração de energia.

A Hydro adquiriu alguns dos negócios de alumínio da Vale em 2011, inclusive 57% das ações da refinaria de alumina Alunorte, a mina de bauxita de Paragominas, 51 % das ações da fábrica Albras e 61 % das ações do projeto de refino de alumina CAP, todos situados no Pará. O acordo de 2011 também inclui acordos comerciais para a compra da bauxita pertencente à Vale na empresa MRN.