Após as chuvas, comunidades próximas da refinaria de alumina demonstraram preocupação sobre a possibilidade de as enchentes terem resultado em transbordamento ou vazamento dos depósitos de resíduos de bauxita da Alunorte nas áreas vizinhas à planta. O resíduo de bauxita é um subproduto do processo de refino da alumina. Na Alunorte, o resíduo de bauxita é empilhado a seco e armazenado em depósitos específicos.
A água da chuva que cai sobre os Depósitos de Resíduos Sólidos (DRS) é drenada para as canaletas e de lá segue, por meio do sistema de drenagem, para bacias de contenção. Essa água, que esteve em contato com resíduos de bauxita, é então processada pela Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) da Alunorte, onde é tratada antes de ser descartada no rio Pará.
Na época em que as enchentes atingiram a região houve relatos locais de que as inundações teriam afetado os depósitos e boatos de que resíduos haviam transbordado nas áreas próximas e contaminado comunidades próximas. As autoridades também se mostraram preocupadas e iniciaram diversas inspeções na Alunorte.
Não houve transbordamento dos depósitos de resíduos de bauxita da Alunorte
Desde então, foram realizadas várias investigações e inspeções que confirmam que não houve vazamentos ou transbordamento dos depósitos de resíduos de bauxita da Alunorte. Foram realizadas inspeções por:
- IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
- SEMAS – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará
- Defesa Civil
- SEMADE – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Barcarena
- Estudo de professores da Universidade Federal de Campina Grande, Brasil
- SGW Services (consultoria ambiental brasileira, contratada pela Hydro para realizar revisão independente da Alunorte e do impacto das fortes chuvas)
Atualizado: 26 de setembro de 2022